{Intimidade substituída}

Postado em 11/07/2012 às 06:49:48

"Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém." (Romanos 1:25)
"Assim, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatria. É por causa dessas coisas que vem a ira de Deus sobre os que vivem na desobediência." (Colossenses 3:5-6)


Autoestímulo sexual, seja por figuras, imagens ou manipulação da genitália é uma clara demonstração do egoísmo e da "egolatria" da raça humana. Amor e prazer sexual devem existir sempre e, exclusivamente, no contexto conjugal onde o relacionamento deve priorizar a satisfação do outro, enquanto nos entregamos ao prazer íntimo e sagrado, na presença de Deus. As deturpações físicas e mentais causadas pela pornografia mancham o imaginário da relação íntima e projetam no ato sagrado do casamento fantasias, situações e personagens, que, na maioria das vezes, não respeitam os limites, a moral e o pudor do cônjuge.


Não raro, em nome do amor e da liberdade entre quatro paredes, um escraviza o outro, que é constrangido pelo suposto "amor" ou a dita "necessidade" incontrolável e suja do(a) parceiro(a). Neste caso, a pureza e a naturalidade anatômica dos corpos, segundo a criação divina, dão lugar a práticas geradas na mente corrompida dos fabricantes diabólicos de fantasias eróticas. São inegáveis os riscos que cercam a masturbação, os quais se manifestam quando a prática se torna um vício. Sequelas negadas pelos apologistas da promiscuidade, a insensibilidade e a ejaculação precoce são os males mais comuns de tal prática narcisista. A pessoa que se alimenta da pornografia e da masturbação, embora não encontre um texto bíblico específico que proíba tal prática, deve considerar que ninguém pode experimentar de tal prática sem violar princípios de pureza de mente, olhos, coração e vontade de Deus.


"Mas eu lhes digo: Qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração" (Mateus 5:28), ensinou Jesus, indicando que a impureza sexual começa no imaginário, na mente alimentada pela lascívia e pela fantasia do proibido. Nenhum viciado em pornografia ou masturbador deixa de produzir uma imagem mental de alguém com quem estaria tendo relações sexuais. Ou seja, adultera em pensamento e isto é pecado. É perfeitamente possível alimentar a mente com valores e princípios divinos e se livrar dos corrompidos sonhos e fantasias do erotismo banal.


O processo começa com o reconhecimento da incapacidade de controlar instintos e práticas pornográficas, seguido do reconhecimento de que, em Cristo e no poder do Espírito Santo, temos a fonte da água que nos limpa e conduz à pureza sexual. Outro passo é a confissão franca e aberta no âmbito da comunidade, seja a alguém, em particular, ou no pequeno ajuntamento, lugar onde podemos abrir nossas lutas e sermos curados e acompanhados pelos irmãos (Tiago 5:16). Não admita ser, ou continuar sendo, refém do inimigo e de suas deturpações sexuais. É hora de romper com as cadeias e experimentar os verdadeiros prazer e liberdade de andar puro, mental, física e emocionalmente, na presença de Deus.