{Diferentes nos desejos, iguais nas lutas}
"Quem vive segundo a carne tem a mente voltada para o que a carne deseja; mas quem vive de acordo com o Espírito, tem a mente voltada para o que o Espírito deseja." (Romanos 8:5)
"Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido." (Tiago 1:14)
Quem você acha que sente mais desejo? Homens ou mulheres? Para o homem, a luxúria oferece o prazer sem a difícil tarefa de desenvolver intimidade; para a mulher, o poder de alcançar o que mais anseia (intimidade), usando a sexualidade para conseguir. Na mente humana, a recompensa da luxúria é a sensação de bem estar. Quando o ser humano trocou o valor do “ser” pela vaidade do "ter", tudo passou a ser uma questão de conquista, uma disputa onde a lei do mais forte impera para subjugar o mais frágil. Neste jogo, tudo pode ser comprado, tudo pode ser trocado e tudo pode sucumbir aos pés da sedução. Esta é a lei dos homens, a saga dos muitos que foram rejeitados desde o ventre, a infância, a adolescência, a juventude.
Todos correndo atrás de significado como se, no fundo da alma, tivessem consciência que a importância de uma pessoa está no que ela "é" e não naquilo que "possui", mas, por estarem perdidos, jamais encontrem o caminho de volta. Enquanto isso, prosseguem entregando-se aos desejos insaciáveis por luxúria, posse e poder. Homens e mulheres atraem e são atraídos, de forma diferenciada, às mesmas armadilhas do prazer instantâneo e destituído do compromisso de amor leal. A sedução é carnal, mas esconde uma ação espiritual dos demônios da prostituição que se aproveitam das carências e da ausência do amor fraternal (familiar) para induzir às ações imorais. Cumpre-se o que disse o apóstolo Paulo acerca dos últimos tempos: Seres humanos mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus; sem amor fraternal (familiar); capazes de adorar a criatura em lugar do Criador; insaciáveis e cultuadores do corpo (Romanos 1; Gálatas 5; 1 Timóteo 4; 2 Timóteo 3).
Viver no Espírito é rejeitar as tendências carnais, sensuais e fúteis e adotar um estilo de vida cujos pensamentos e ações provenham da Palavra de Deus, ou seja, sejam baseadas no querer divino, que, aliás, é sempre o melhor para nós. Somos diferentes no desejo, no entanto, lutamos a mesma luta contra a imoralidade e só nos sustentamos na força e no poder do Espírito, que é “Santo” e habita em cada um de nós.